Domingo, 07 de Dezembro Paraguaçu Paulista 35ºC - 21ºC veja mais

INSS começa a pagar aposentadorias com reajuste

25/01/2022 - Segurados com renda mensal acima do piso terão seus pagamentos creditados a partir de 1 de fevereiro


INSS começa a pagar aposentadorias com reajuste

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a pagar nesta terça-feira (25) os benefícios com reajustes para aposentados e pensionistas.

O calendário será seguido de acordo com o número do benefício do segurado.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1 de fevereiro. Veja abaixo o calendário:

 

Calendário de pagamento de benefícios em 2022 — Foto: Divulgação

 

Atualmente, são mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país.

Os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo terão reajuste de 10,16% na remuneração - o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22.

Já para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

Veja abaixo como ficam os valores reajustados de acordo com o novo salário mínimo e INPC – valores referentes a mais de um salário mínimo englobam quem já estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro de 2021.

 

Reajuste dos benefícios do INSS — Foto: Economia g1

 

Reajuste para quem começou a receber em 2021

Os segurados que começaram a receber a partir de fevereiro de 2021 terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos. Assim, o percentual de reajuste fica menor quanto mais recente for a data de início do benefício. Veja abaixo:

 

Beneficiários que começaram a receber em 2021 — Foto: Economia g1

 

Comparativo dos reajustes

Com o reajuste de 10,16% para beneficiários do INSS que recebem valores acima de um salário mínimo, o aumento será pouco menor que o do salário mínimo, que teve alta de 10,18%, ou de R$ 112 em relação ao valor vigente (R$ 1.100) no ano passado, mas incorporou quase R$ 2 como compensação pelo reajuste do salário mínimo abaixo da inflação em 2021.

Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários do INSS que recebem acima de 1 salário mínimo. Já para quem ganhava 1 salário mínimo, o percentual foi de 5,26%.

Alíquotas de contribuição ao INSS

O reajuste também se reflete na cobrança da contribuição dos trabalhadores para o INSS. Para empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos, a tabela de recolhimento passa a ser:

  • 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.212)
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22

Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro. Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro de 2021 e efetuados em janeiro deste ano ainda seguem a tabela anterior.

Vale lembrar que, com a reforma da Previdência de 2019, essas taxas passaram a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja menor.

Ou seja, se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.212 e outros percentuais no que exceder esse valor, de acordo com a tabela abaixo:

 

Novos valores de contribuição ao INSS — Foto: Juan Silva/G1

 

Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre os R$ 288 que excedem esse valor (R$ 25,90), totalizando R$ 116,80 de contribuição.

Quem ganha R$ 2.000 pagará 7,5% sobre R$ 1.212 (R$ 90,90), mais 9% sobre R$ 788 (R$ 70,92), totalizando R$ 161,82.

Já quem ganha R$ 4.500 terá a seguinte contribuição, seguindo as faixas de valores da tabela acima:

  • Paga 7,5% sobre R$ 1.212: R$ 90,90 de contribuição
  • Mais 9% sobre R$ 1.215,35, que é a diferença de R$ 2.427,35 de R$ 1.212: R$ 109,38
  • Mais 12% sobre R$ 1.213,68, que é a diferença de R$ 3.641,03 de R$ 2.427,35: R$ 145,64
  • Mais 14% sobre R$ 858,97, que é a diferença de R$ 4.500,00 de R$ 3.641,03: R$ 120,26
  • Total de contribuição: R$ 466,18

 

Fonte: G1



MAIS NOTÍCIAS

Entrevias orienta sobre os cuidados ao parar o veículo na rodovia

Período de férias escolares aumenta o número de veículos nas estradas.

Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 12 milhões

Números sorteados foram: 04 - 10 - 15 - 37 - 39 - 44

Saques na poupança superam depósitos em R$ 2,85 bilhões em novembro

Segundo o BC, saldo foi reduzido em R$ 90,9 bilhões

PAT anuncia vagas para empacotador, serviços gerais e promotora de vendas em Paraguaçu Paulista

Os interessados devem comparecer ao PAT portando RG, CPF e Carteira de Trabalho

Paraguaçu Paulista recebe Mauro Henrique neste sábado no evento beneficente 1º Salve o Filipe

Iniciativa reúne música, solidariedade e união entre a comunidade cristã.

Ponto de Cultura Salão Cultural promove a 5ª Mostra de Resultados em Paraguaçu Paulista

O evento acontece no dia 12 de dezembro, às 19h, com entrada gratuita.

Congresso exige exame toxicológico para motoristas de categorias A e B

Obrigatoriedade se deu por derrubada de veto durante apreciação da LDO

Número da unidade consumidora na conta de luz será atualizado em janeiro

Objetivo da mudança que valerá em todo o país é aumentar eficiência, transparência das informações

ANUNCIE DIVULGUE