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Filhos de vereadora que ligou para tenente para não ter carro guinchado são detidos em Marília

19/10/2021 - Filhos da Professora Daniela (PL) estavam em veículo em alta velocidade na madrugada de domingo (17)


Filhos de vereadora que ligou para tenente para não ter carro guinchado são detidos em Marília

Dois filhos da vereadora Daniela D'Ávila, a Professora Daniela (PL), e um amigo foram detidos após desacatar um policial militar em fiscalização de trânsito na madrugada do domingo (17), na região do Campus Universitário, em Marília (SP).

Essa é a segunda polêmica de trânsito envolvendo filhos da vereadora e a PM. Em agosto do ano passado, a Professora Daniela ligou para a comandanta da PM da cidade para tentar evitar que a filha tivesse o carro guinchado numa blitz.

Desta vez, os filhos gêmeos da vereadora, de 19 anos, estavam em um carro que seguia pela rua Manoel Santos Chieira, no sentido bairro/centro, em alta velocidade, e foi parado durante uma ação de trânsito da PM local chamada "Operação Sossego".

Além dos irmãos, mais dois passageiros estavam no veículo. Segundo os policiais, havia gritaria e dois dos passageiros estavam com o corpo para fora do automóvel.

De acordo com informações do BO, os policiais deram ordem de parada, que não foi obedecida. O que dirigia o carro só parou o carro 50 metros após a ordem. Ainda segundo BO, ele apresentava sinais de embriaguez e teria confessado o uso de bebida alcoólica numa festa.

Durante a abordagem, os policiais informaram que iriam levá-lo ao plantão policial. Neste momento, o jovem se alterou e passou a dizer ser "filho da vereadora, que ela mandava na polícia de Marília e nenhum policial iria levá-lo".

Diante dos fatos, os policiais deram voz de prisão por desacato. Novamente, ele resistiu e, junto aos passageiros que estavam no veículo, entrou em confronto físico com a polícia. Ainda segundo informações que constam no BO, apenas uma passageira não teria participado da ação.

Após contê-los, os irmãos e o amigo foram conduzidos ao plantão policial. No local, o exame clínico de embriaguez foi realizado e ficou constatado que o condutor do veículo se encontrava, no momento do exame de verificação, "não embriagado".

Desta forma, o filho da vereadora não foi imputado pelo crime de embriaguez ao volante. Os outros três passageiros foram liberados mediante termo de compromisso.

A defesa dos jovens nega a agressão aos policiais militares. De acordo com o advogado Cristiano Mazeto, os jovens alegam um possível abuso de autoridade e reforça que vão tomar as providências contra os responsáveis pela abordagem.

Já o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar de Marília, Mário Nonato, informou que foi instaurada uma investigação sobre o caso. Os policiais serão ouvidos, assim como os jovens. Vídeos também serão solicitados para ajudar na investigação.

Polêmica “carteirada”
Uma filha da vereadora Daniela D 'Ávila também já havia se envolvido em polêmica com a PM, no dia 16 de agosto de 2020, quando o carro da vereadora foi apreendido e guinchado por estar com documentos vencidos e pneus gastos, de acordo com o sargento.

Na ocasião, a vereadora ligou para a tenente-coronel Márcia Cristal, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar de Marília, que entrou em contato com o sargento e ameaçou trocá-lo de função caso não tivesse "bom senso" nas abordagens. Em seguida, o policial foi afastado.

Na ligação, o policial explica que constatou que o carro da vereadora não tinha licenciamento e estava com os pneus gastos, motivo pelo qual decidiu abordar a filha dela, que dirigia o veículo, na Rua Carlos Botelho.

O policial informou, no áudio, que deu a oportunidade para que ela fizesse o pagamento via aplicativo, mas a jovem e o pai, que chegou ao local mais tarde, teriam dito que não tinham condições.

Depois de ouvir a história, a tenente-coronel pediu para que o policial não ficasse "tumultuando" e disse que ele deveria ter apenas feito a orientação, sem apreender o carro.

À época, com a divulgação do áudio da suposta carteirada, a vereadora foi alvo de uma Comissão Processante (CP) com pedido de cassação do mandato. A investigação realizada pela CP instalada na Câmara de Vereadores acabou sendo arquivada em votação no plenário.

Já a comandante Márcia Cristal foi transferida, promovida e aposentada. O sargento, por sua vez, responde a um Conselho Disciplinar que pode provocar sua expulsão da corporação.

Fonte: G1



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