Sábado, 23 de Agosto Paraguaçu Paulista 32ºC - 15ºC veja mais

Sputnik V: Anvisa rejeita pedido de estados para aquisição da vacina contra a COVID

06/05/2021 - Ao barrar o imunizante, diretores alegam falta de dados técnicos


Sputnik V: Anvisa rejeita pedido de estados para aquisição da vacina contra a COVID

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse nesta quarta-feira (5), por meio de nota, que tem atuado com “ética e respeito” com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a covid-19 autorizadas no Brasil. A manifestação da agência reguladora ocorre em meio a troca de acusações com representantes da vacina Sputnik V, após a rejeição do pedido de nove estados para a aquisição da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Ao barrar a entrada do imunizante, os diretores da Anvisa alegaram faltar dados técnicos e pendências na documentação apresentada pelo fabricante para verificar se a vacina é segura e eficaz e que, dessa forma, pode trazer riscos à saúde. De acordo com a agência, cabe ao desenvolvedor da vacina responder de maneira satisfatória aos questionamentos apontados pelo órgão regulador.

“A Anvisa já aprovou outras cinco vacinas e a autorização do processo da vacina Sputnik V depende do desenvolvedor, ou seja, os estudos devem ser apresentados e as dúvidas referentes às questões exaustivamente já apontadas devem ser esclarecidas e resolvidas. A transparência, o debate técnico qualificado e os dados técnicos podem comprovar a segurança, a eficácia e a qualidade de um produto que pode salvar milhares de vidas”, diz a nota.

Segundo a agência, a análise da vacina "não abandonou os preceitos básicos da conduta técnica" para a aprovação das vacinas e que o rigor técnico é aplicado nas reuniões e trocas de informações, mas que “não falta respeito pelos países e suas autoridades e nem pelo desenvolvimento científico”.

“A Anvisa não está acima das críticas, mas são inadmissíveis os ataques à autoridade sanitária do Brasil e aos seus servidores públicos, que vêm atuando conforme a missão de servir ao Estado brasileiro e de promover a proteção da saúde da população”, diz a nota.

O pedido de importação de 66 milhões de doses do imunizante foi negado no dia 26 de abril. A Anvisa apontou uma série de problemas, entre eles, a presença ou não de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

No dia 29 de abril, a conta oficial dos responsáveis pela vacina no Twitter comunicou a intenção de judicializar a análise feita pela agência brasileira. “Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, disse a mensagem.

No mesmo dia, a Anvisa disse que a detecção de adenovírus replicante ocorreu no produto acabado, e não em fases intermediárias da fabricação. O índice de presença teria sido 300 vezes superior ao maior limite permitido por uma autoridade sanitária, no caso a dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

Em sua conta no Twitter, a equipe responsável pela vacina Sputnik V interpretou o pronunciamento da agência como uma admissão de não ter encontrado presença de adenovírus replicante no imunizante, mas que estava preocupada com o limite regulatório teórico russo para esse parâmetro.

Nesta quarta-feira, a agência disse que o tem exigido são “questões básicas” para uma vacina e listou como exemplo o relatório técnico ou dados de toxicologia (por exemplo, estudos capazes de comprovar que a vacina não tem toxicidade para os órgãos reprodutivos e para o feto); dados de segurança por faixa etária e segurança, para aplicação da vacina em pessoas idosas e para as pessoas que já tiveram a covid-19 e de dados sobre as respostas imunes induzidas pela vacina.

A Anvisa também citou entre os documentos a necessidade de apresentação de relatórios de validação; estudos comparativos capazes de garantir que a produção do lote comercial é semelhante com o lote de 5 litros dos estudos clínicos; dados sobre o controle de vírus adventícios, impurezas, contaminantes e adenovírus replicantes.

A Anvisa disse ainda que esses requisitos foram cumpridos pelos demais laboratórios de vacinas contra a covid-19, aprovadas pela Anvisa e por outras autoridades e que o principal motivo da decisão para não autorizar a importação foi a falta de informações sobre a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.

Fonte: Agência Brasil



MAIS NOTÍCIAS

Fechamento de Mês no Magazine Luiza com ofertas em até 21x sem juros no cartão Luiza

Ofertas imperdíveis nesta sexta e sábado!

Bora acender a churrasqueira? Confira as Super Ofertas no Açougue do Hermes!

O Açougue do Hermes fica na Avenida Galdino, 1.173. Se preferir, peça pelo fone: 3361-3227

Alta em vendas e locações de imóveis é registrada na região de Paraguaçu Paulista em julho

Foram consultadas 70 imobiliárias de cidades da região, como Assis, Paraguaçu, Maracaí e Echaporã

Homem é preso após ser pego com mais de R$ 200 mil em medicamentos sem nota fiscal no interior de SP

Ocorrência foi registrada na rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), em Pongaí (SP).

Mulher morre ao capotar carro durante tentativa de ultrapassagem em Lupércio

O veículo bateu na lateral do caminhão e capotou.

Duas pessoas morrem em acidente entre carro, ônibus e caminhão na SP-261 em Macatuba

Criança que estava no carro teve fratura no fêmur e foi levada para a Santa Casa de Pederneiras (SP)

Atleta de Paraguaçu conquista a etapa do ITF - Beach Tennis World Tour BT-10 de São Sebastião

Enzo Yudi Hazi Freitas, de apenas 16 anos, deverá subir alguns degraus no ranking mundial.

DER-SP amplia autuações por evasão de pedágio em rodovias na região de Paraguaçu Paulista

Monitoramento eletrônico e operação conjunta elevam efetividade das ações contra a prática ilegal na

ANUNCIE DIVULGUE