Quarta-Feira, 05 de Novembro Paraguaçu Paulista 31ºC - 22ºC veja mais

Anvisa quer mais dados para autorizar uso de vacina produzida na Índia

05/01/2021 - Pedido foi feito em reunião com representantes da Fiocruz.


Anvisa quer mais dados para autorizar uso de vacina produzida na Índia

Em nova reunião com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou ontem (4) o pedido de mais informações para liberar a autorização emergencial do uso das doses da vacina contra a covid-19 que serão importadas do Serum Institute of India, que produz o imunizante da Oxford eAstraZeneca na Índia. Lá, o uso emergencial já foi aprovado.

No dia 31 de dezembro de 2020, a Anvisa autorizou a importação, em caráter excepcional, de 2 milhões de doses da vacina britânica da Oxford, produzida em parceria com a Fiocruz no Brasil. As doses importadas foram fabricadas. Em nota, a agência reguladora informa que fez, na manhã desta segunda-feira, uma reunião para tratar da submissão do protocolo do uso emergencial das doses da vacina.

Na reunião, representantes da Fiocruz apresentaram os dados já de posse da fundação. Na ocasião, a agência reguladora listou informações, ainda aguardadas pela Fiocruz, que são necessárias para que esta possa pedir autorização para uso emergencial da vacina no Brasil.

“Na reunião, a Fiocruz mostrou que está empenhada para que essas informações sejam reunidas e apresentadas à Anvisa com a maior brevidade”, diz a nota.

A Anvisa que saber se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido, que teve os dados clínicos aprovados, e se o método de produção e os materiais utilizados são os mesmos.

A vacina com a importação aprovada foi a produzida na Índia pela Serum Institute of India. A empresa produz a vacina da AstraZeneca, na Índia. Lá, o uso emergencial já foi aprovado.

“Para a autorização, a agência precisa avaliar os estudos de comparabilidade entre a vacina do estudo clínico, que é fabricada no Reino Unido, com a vacina fabricada na Índia, bem como os dados de qualidade e condições de boas práticas de fabricação e controle”, acrescenta o texto.

Segundo a Anvisa, as informações servirão para avaliar a equivalência da vacina produzida na Índia quanto à resposta da imunogenicidade. O termo diz respeito à habilidade de a vacina ativar resposta ou reação imune contra o coronavírus, tais como o desenvolvimento de anticorpos específicos, respostas de células T, reações alérgicas ou anafiláticas. “Ou seja, é necessário entender se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido e que teve os dados clínicos aprovados”, reforça a Anvisa.

A agência diz ainda que não fará nenhum retrabalho durante sua análise e que já tem trabalhado para aproveitar a análise de agências de referência e focar em questões que são específicas para o Brasil. “A Anvisa e a Fiocruz seguem em comunicação para otimizar as avaliações e a entrega dos documentos necessários par avaliação e decisão da agência”, informa a Anvisa.

 

Fonte: Agência Brasil



MAIS NOTÍCIAS

Câncer de próstata: atendimento aumenta 32% em homens com até 49 anos

Quando diagnosticada precocemente, a doença tem 90% de chance de cura

Câmara aprova projeto de lei que assegura meia-entrada em eventos para servidores públicos

Projeto é de autoria do vereador Ricardo Rio.

Segunda superlua do ano poderá ser vista no Brasil por 3 dias

Fenômeno deverá ser visto também no exterior

Paraguaçu Paulista é habilitada pelo Ministério da Cultura para receber recursos da Lei Aldir Blanc

Repasses estão previstos a partir de 24 de novembro e beneficiarão ampla gama de segmentos culturais

Campanha Paraguaçu Contra a Dengue chega ao bairro Rancho Alegre

Na quarta-feira (05), a ação seguirá para Sapezal, caso não haja chuva.

Brasil tem 358 mil pessoas em situação de rua, com 60% no Sudeste

Cidade de São Paulo se aproxima dos 100 mil

Inscrições para o Vestibulinho 2026 da ETEC são prorrogadas

As inscrições, que terminariam nesta segunda, agora podem ser realizadas até o dia 7 de novembro.

Trio é multado em mais de R$ 6 mil por pesca ilegal durante a Piracema em Marília

Mais de 7kg de peixes foram devolvidos para a represa Cascata.

ANUNCIE DIVULGUE