Sexta-Feira, 14 de Junho Paraguaçu Paulista 30ºC - 14ºC veja mais

Igreja proíbe padre de celebrar casamentos por 1 ano após abençoar união homoafetiva em Assis

27/08/2020 - Padre foi afastado no final do ano passado por celebrar um casamento entre dois homens. Segundo a di


Igreja proíbe padre de celebrar casamentos por 1 ano após abençoar união homoafetiva em Assis

A Diocese de Assis (SP) publicou um documento nesta quarta-feira (26) que determina punições ao Padre Vicente Paula Gomes por ter celebrado uma união homoafetiva no ano passado. O religioso estava afastado de suas funções desde 12 de dezembro de 2019.

“Enquanto sacerdote e pároco, sua má conduta na ação celebrativa incentivou a cultura gay, gerando escândalo”, descreveu a diocese no documento.

O casamento entre dois homens foi celebrado em uma chácara de Assis no ano passado. Durante a cerimônia, o padre chegou a defender o direito do casal ser considerado uma família e abençoou a união.

Padre é afastado após celebrar casamento entre dois homens em Assis — Foto: Assiscity/Divulgação

“Achamos que lar basta ter um homem e uma mulher. Família não é só isso. Nuclear uma família significa criar condições para uma vida digna. Por isso, é com alegria que estou aqui”, disse o padre durante a cerimônia realizada no ano passado.

De acordo com a decisão, assinada pelo bispo diocesano de Assis, Dom Argemiro de Azevedo, não houve denúncia formal contra o padre, mas a celebração repercutiu na mídia e nas redes sociais. Por causa disso, foi instaurado um procedimento de investigação.

A diocese informou que o padre se arrependeu e pediu perdão por abençoar o matrimônio. Ele também não tinha cometido outros delitos na igreja e acatou as medidas cautelares exigidas, além de se propor a corrigir e reparar o "escândalo", segundo o documento.

Segundo a Diocese de Assis, padre se arrependeu e pediu perdão por ter abençoado união homoafetiva — Foto: Diocese de Assis/Reprodução

“Arrependido, pediu perdão do ato inconsequente ao celebrar a união estável homoafetiva, não obstante ao escândalo eminente”, diz o documento.

Por causa disso, de acordo com a decisão, o padre deve continuar afastado do exercício ministerial até 7 de dezembro. Depois, ele será readmitido, mas não vai poder celebrar matrimônios por um ano. Além disso, o documento estabelece que o padre deverá fazer um curso sobre matrimônio em 2021.

O G1 entrou em contato com o padre Vicente Paula Gomes, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

Segundo o documento da diocese, o padre também está proibido de participar de programas da mídia ou utilizar qualquer meio de comunicação por três anos, assim como se abster de "exprimir opiniões sobre a doutrina da Igreja Católica no que se refere ao Sacramento do Matrimônio”.

 

 

Fonte: G1



MAIS NOTÍCIAS

Estudantes do Cene vão disputar a Final Estadual dos Jogos Escolares em Praia Grande/SP

Eles conquistaram a classificação na Fase Regional da disputa, ocorrida no dia 6 de junho, em Assis.

Unidos pela causa: empreendedor de Marília relata história de superação em socorro às vítimas do RS

Jean Garcia, em missão voluntária, se une às famílias atingidas pelas enchentes

Dupla é presa em Quatá com quase meia tonelada de maconha em caminhonete

Droga estava em fardos no porta-malas do veículo, que foi abordado em rodovia.

Polícia desmonta pontos de tráfico e apreende mais de meia tonelada de maconha em Tupã

​​​​​​​Suspeitos faziam a venda direta de drogas aos usuários em um dos endereços investigados

Com PL do aborto, instituições temem mais casos de gravidez em meninas

Movimentos sociais e especialistas repudiam projeto de lei na Câmara

Mega-Sena não tem ganhadores e prêmio vai a R$ 47 milhões

Dezenas sorteadas foram 11 - 17 - 24 - 26 - 35 - 43

Manifestantes vão às ruas contra PL que equipara aborto a homicídio

Texto na Câmara prevê pena de até 20 anos para mulher que abortar

Dia Mundial do Doador de Sangue: saiba mais sobre a doação regular

Regularidade nas doações dá direito a benefícios em alguns estados

Marque #tvparaguacu
ANUNCIE DIVULGUE