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Paraguaçu realiza Semana da Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral Canina

11/08/2020 - O período de conscientização e informação será até o dia 15 de agosto.


Paraguaçu realiza Semana da Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral Canina

Conhecida popularmente como “Calazar”, a Leishmaniose Visceral Canina apresenta riscos de transmissão entre animais e humanos.  Para prevenção, informação e conscientização da comunidade de Paraguaçu Paulista, o Departamento de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, está realizando no decorrer dessa semana a Campanha de Controle e Prevenção da Leishmaniose Visceral Canina.

De acordo com a informação da médica veterinária da Vigilância Sanitária, Ana Beatriz Pinto Costa, até o dia 15, próximo sábado, serão desenvolvidas ações educativas e informativas junto à população pelos agentes de combate às endemias com apoio de profissionais da vigilância epidemiológica.

Ana Beatriz esclarece que, para o enfrentamento dessa doença de grande importância para a saúde pública, o município está em fase de conclusão de uma estrutura laboratorial para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina.

“Em virtude da pandemia da Covid-19, algumas atividades de controle de Leishmaniose que estavam programadas foram prorrogadas por orientação do Ministério da Saúde, e o município está organizando a maneira mais segura para a retomada dessa programação”, informa a médica veterinária da Vigilância Sanitária, Ana Beatriz Pinto Costa.

Ela esclarece que a vacinação dos cães contra a Leishmaniose não garante eficácia, porém é um método de prevenção a ser questionado junto ao médico veterinário responsável. A principal orientação, segundo Ana Beatriz Pinto Costa, é a de que se o animal apresentar os sintomas da Leishmaniose Visceral Canina é necessário procurar o veterinário ou o serviço de saúde municipal responsável imediatamente.

O que é Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar?

A Leishmaniose Visceral Canina ou Calazar é uma infecção parasitária transmitida através da picada do mosquito palha (Lutzomyia longipalpis), que prejudica o sistema imunológico dos cães e dos humanos, atacando órgãos como pele, fígado, rins, medula óssea e baço. É uma Zoonose de grande importância para a saúde pública municipal, uma vez que já exista transmissão canina confirmada no município de Paraguaçu Paulista.    

No ciclo urbano da doença, o vetor infectado pica os cães e os utiliza como reservatórios, o que aumenta o risco de transmissão para os humanos e outros cães. Se um inseto sugar o sangue de um humano ou de um animal infectado, a próxima pessoa ou animal a ser picado é infectado com o parasita Leishmania.

Como Saber se Meu Cão tem Leishmaniose Visceral Canina?

O único profissional devidamente habilitado para avaliar e diagnosticar a Leishmaniose é o médico veterinário. Porém, alguns sinais dermatológicos são visíveis, como:

  • Alopecia (queda de pelo);
  • Úlceras de pele;
  • Descamações;
  • Feridas de difícil cicatrização;

Especialmente no focinho, ao redor dos olhos e nas orelhas, sendo também muito comum o crescimento anormal das unhas. Além disso, também se observa a falta de apetite, perda de peso, apatia.

Porque é Difícil Controlar a Leishmaniose Visceral Canina?

A Leishmaniose Visceral ou Calazar é uma doença silenciosa, e este é um dos principais obstáculos para o seu controle. A manifestação dos sintomas varia de um período de 6 meses a 2 anos, e alguns animais podem viver sem apresentar nenhuma alteração clínica. Isso faz com que o diagnóstico seja difícil e assim, o cão fica como um reservatório da doença.

Como prevenir a doença?

Através do combate ao mosquito palha. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, como:

  • Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem);
  • Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos;
  • Limpeza dos abrigos de animais domésticos;
  • Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais);
  • Uso de coleira à base de Deltametrina a 4% nos cães;
  • Instalação de telas de proteção nas residências;
  • Passear com o seu cachorro durante o dia. Passeios com os cães no final da tarde e à noite devem ser evitados, já que os mosquitos são mais ativos na parte da noite;
  • Não permitir que o cão fique solto na rua.

 

Assessoria



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