Segunda-Feira, 15 de Setembro Paraguaçu Paulista 33ºC - 14ºC veja mais

Procon-SP multará estabelecimento que descumprir protocolo para mulher

15/09/2025 - Pesquisa indica que apenas 25% dos estabelecimentos observam medidas


Procon-SP multará estabelecimento que descumprir protocolo para mulher

Depois de uma pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) apontar que apenas 25% dos 131 estabelecimentos fiscalizados no estado de São Paulo estão adequados ao protocolo Não se Cale, o órgão vai começar a multar quem não cumprir as medidas da iniciativa. O protocolo visa proteger mulheres em casos de assédio e violência.

A diretora de Assuntos Jurídicos do Procon-SP, Patrícia Dias, disse que a fundação adotou medidas de orientação e concedeu um prazo para que os estabelecimentos se adaptassem ao protocolo.

“Fizemos reuniões com o segmento, divulgamos no site e viemos orientando. Agora, qualquer estabelecimento que não cumprir as disposições da lei será sancionado com multa,” disse Patrícia.

As multas previstas no protocolo variam de 200 a 3 milhões de UFESPs (unidades fiscais do Estado de São Paulo). Cada UFESP vale hoje R$ 34,26. O protocolo foi adotado no estado em novembro de 2023.

O Procon-SP e a Secretaria da Mulher do estado promoveram cursos e forneceram orientações sobre as medidas aos estabelecimentos. Aqueles fora da conformidade com o protocolo foram notificados e, em alguns casos, autuados. A maioria não tinha placas e cartazes informativos visíveis, além de não promover ações de capacitação dos funcionários.

Para a advogada Ana Paula Braga, especialista em direito das mulheres, a falta de obrigatoriedade e fiscalização permite que os espaços não se preocupem em aderir à lei. “O estado de São Paulo fez uma iniciativa de capacitação, mas um dos pontos é que faltou a obrigatoriedade. (...) Obrigar esses estabelecimentos a participar disso, com fiscalização adequada.”

Ana Paula também aponta que os espaços de lazer ainda não entendem a importância das medidas de proteção às mulheres.

“Se o estabelecimento não está devidamente preparado e acontece um caso de violência ali, ele se torna responsável. Ele pode ter que indenizar a vítima ou pode responder de acordo com as sanções do Código de Defesa do Consumidor, além dos riscos reputacionais. Com as redes sociais, muitos casos estão sendo levados para o Instagram ou TikTok, e esse estabelecimento acaba ficando realmente queimado”, explica.

"Quando a gente tem um ambiente que está devidamente capacitado, a mulher se sente mais encorajada a tomar uma medida, ela acredita que vai ter esse acolhimento. Um estabelecimento que tem essa política clara também coíbe os caras a não assediarem. Tudo vai se retroalimentando”, acrescenta a advogada.

 

Fonte: Agência Brasil



MAIS NOTÍCIAS

Homem é preso transportando mais de 1 tonelada de maconha escondida em carga de frango, em Rancharia

Tabletes de droga estavam dentro de caixas de papelão transportadas em um caminhão com câmara fria.

Carreta com 30 toneladas de milho e ervilha enlatados tomba e interdita SP-333 em Marília

Motorista foi socorrido para o HCFamema com ferimentos.

Vereadores reúnem-se nesta segunda-feira, 15 de setembro, para mais uma Sessão Ordinária

Na pauta estão 28 requerimentos e 16 indicações, além de moções e projetos de lei.

Motociclista é atingido por carro e motorista foge sem prestar socorro em Jaú

Vítima teve o ombro deslocado e escoriações nas pernas.

Audiência pública sobre a Lei Orçamentária 2026 foi realizada no Plenário da Câmara

Essa audiência teve a finalidade de ouvir as demandas da população

Mulher de 29 anos é morta com golpe de faca no pescoço em bar de Paraguaçu Paulista

Suspeita foi localizada em uma chácara, confessou o crime e foi presa em flagrante.

Homem de 27 anos é preso por tráfico de drogas em Paraguaçu Paulista

Suspeito tentou fugir, mas acabou sendo abordado.

Casos de sarampo tiveram aumento de 34 vezes em 2025, alerta Opas

Dez países das Américas registraram ocorrência da doença

ANUNCIE DIVULGUE