Quarta-Feira, 05 de Novembro Paraguaçu Paulista 31ºC - 22ºC veja mais

Lula sanciona lei que derruba a volta do DPVAT, e seguro não será cobrado em 2025

31/12/2024 - Extinto em 2019, seguro obrigatório seria retomado no ano que vem.


Lula sanciona lei que derruba a volta do DPVAT, e seguro não será cobrado em 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (31) a lei que cancela o retorno do seguro obrigatório para veículos, o antigo "DPVAT".

Com isso, o seguro não será cobrado em 2025.

O DPVAT havia sido extinto em 2019, no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2024, após mobilização da equipe econômica do governo, o Congresso aprovou – e Lula sancionou – a volta do seguro obrigatório.

Ao aprovar o retorno do seguro, rebatizado de "SPVAT", o governo federal esperava arrecadar mais recursos para custear os impactos dos acidentes de trânsito no Sistema Único de Saúde (SUS), na Previdência Social e em outros sistemas públicos.

Governadores, no entanto, indicaram que não cobrariam essas taxas em seus estados e no DF. Por isso, segundo o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o governo voltou atrás e decidiu apoiar a revogação da medida.

Quando era cobrado, em 2018, o DPVAT exigia um pagamento anual que variava de R$ 16,21 (carros particulares, táxis, locadoras e auto-escolas) a R$ 84,58 (motos e similares).

Em 2018, último ano da vigência plena do DPVAT, o seguro obrigatório gerou R$ R$ 4,6 bilhões em arrecadação. O dinheiro foi usado para financiar ações do SUS, programas de educação no trânsito e prêmios do próprio seguro.

Incluído no pacote fiscal

Embora não represente uma economia para os cofres públicos – e até impacte negativamente a arrecadação –, o cancelamento da volta do DPVAT foi aprovado pelo Congresso em um projeto do pacote fiscal.

A proposta, sancionada por Lula nesta terça, cria "gatilhos" para conter o crescimento de benefícios fiscais e gastos com pessoal em caso de resultado negativo nas contas públicas.

O texto também autoriza o congelamento de até 15% do montante destinado a emendas parlamentares não impositivas, cujo pagamento não é obrigatório — e abre caminho para que o governo use saldos de fundos nacionais para abater a dívida pública.

Dessa forma:

  • emendas individuais e de bancada — de pagamento obrigatório — não poderão ser congeladas se o governo precisar suspender despesas para cumprir o arcabouço fiscal, em um cenário de aumento de gastos obrigatórios;
  • 15% das emendas de comissão, que o governo não tem a obrigação de pagar, poderão ser bloqueadas para cumprimento da regra fiscal.

Além desse projeto, outras três propostas foram encaminhadas pelo Ministério da Fazenda e aprovadas pelo Congresso como parte de um esforço para equilibrar as contas públicas. Com a totalidade das medidas, o Planalto projeta economizar R$ 375 bilhões até 2030.

 

Fonte: G1



MAIS NOTÍCIAS

Câncer de próstata: atendimento aumenta 32% em homens com até 49 anos

Quando diagnosticada precocemente, a doença tem 90% de chance de cura

Câmara aprova projeto de lei que assegura meia-entrada em eventos para servidores públicos

Projeto é de autoria do vereador Ricardo Rio.

Segunda superlua do ano poderá ser vista no Brasil por 3 dias

Fenômeno deverá ser visto também no exterior

Paraguaçu Paulista é habilitada pelo Ministério da Cultura para receber recursos da Lei Aldir Blanc

Repasses estão previstos a partir de 24 de novembro e beneficiarão ampla gama de segmentos culturais

Campanha Paraguaçu Contra a Dengue chega ao bairro Rancho Alegre

Na quarta-feira (05), a ação seguirá para Sapezal, caso não haja chuva.

Brasil tem 358 mil pessoas em situação de rua, com 60% no Sudeste

Cidade de São Paulo se aproxima dos 100 mil

Inscrições para o Vestibulinho 2026 da ETEC são prorrogadas

As inscrições, que terminariam nesta segunda, agora podem ser realizadas até o dia 7 de novembro.

Trio é multado em mais de R$ 6 mil por pesca ilegal durante a Piracema em Marília

Mais de 7kg de peixes foram devolvidos para a represa Cascata.

ANUNCIE DIVULGUE