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Mesmo com início do Inverno, dengue ainda é problema em Paraguaçu

25/06/2019 - São 1.750 casos positivos e um óbito sendo investigado.


Mesmo com início do Inverno, dengue ainda é problema em Paraguaçu

O Inverno começou no 21 de junho de 2019, às 12h54. Mesmo assim, não há como diminuir a preocupação com a dengue, de acordo com os dados do Departamento de Saúde de Paraguaçu Paulista. O coordenador das ações de controle de vetores do Departamento de Saúde, Josué Campos Sena, informou que o registro é de 2.000 notificações e de 1750 casos positivos de dengue no município. Os dados foram atualizados até esta segunda-feira (24).

Paraguaçu Paulista não registra nenhum óbito por dengue. Há apenas o caso suspeito de um idoso de 88 anos que faleceu no dia 2 de junho, que está em investigação e aguardando resultado da sorologia pelo Instituto Adolfo Lutz.

Mesmo assim, durante o período de inverno, agentes da Vigilância Epidemiológica de Paraguaçu Paulista mantêm o trabalho de combate à dengue. Grupos de agentes têm percorrido os bairros do município para levar orientações aos moradores, a fim de evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença.

A principal preocupação, segundo Josué Sena, ainda é a falta de conscientização da população quanto à eliminação dos criadouros do Aedes aegypti. “As atividades hoje consistem em intensificar as ações em áreas de circulação viral, com visitas domiciliares para a eliminação de criadouros. A grande dificuldade ainda é a falta de concretização da população”, afirmou Josué.
Ele alerta a população para o fato de que o inverno brasileiro não é tao rigoroso a ponto diminuir a infestação do vetor. “Apesar de a temperatura cair um pouco, em algumas casas ainda são encontradas larvas do Aedes aegypti, os moradores ainda abandonam nos quintais objetos que acumulam água como latas e, até mesmo, brinquedos de criança”, esclareceu o coordenador.

Ele destacou que a dengue também se prolifera no inverno porque o mosquito continua ativo e transmitindo a doença. Por isso, afirma que os moradores não podem se descuidar em nenhuma época do ano. “A gente procura contar com a colaboração de todos. Esperamos que as pessoas se conscientizem e saibam que o problema pode estar dentro dos próprios quintais”, comenta.

Para reforçar as orientações, a equipe de controle de vetores do Departamento de Saúde tem desenvolvido também ações junto às escolas municipais, por meio de uma parceria com o Departamento de Educação, Esporte e Lazer. “Nas palestras e atividades com as crianças, reforçamos que a dengue pode ser evitada com cuidados simples como fechar os vasos sanitários, vedar com telas ralos e caixas d'água, eliminar pratinhos de plantas e limpar as calhas e bebedouros de animais”, relatou Josué Sena.

Número de mortos por dengue cresce 163% no Brasil

O Ministério da Saúde registrou, até junho deste ano, 366 mortes em decorrência da dengue em todo o Brasil, um aumento de 163%, se comparado ao mesmo período do ano passado. Outros 453 casos estão sob investigação.

Segundo o último boletim epidemiológico, divulgado nesta segunda-feira, há 596,38 mil casos confirmados da doença no país, além de 1.127 milhão casos prováveis. Em 2018, eram 170.628 casos prováveis, ou seja, houve um acréscimo de 560% em 2019.

As regiões Sudeste e Centro-Oeste têm a maior incidência de dengue: 920 casos a cada 100 mil habitantes e 908 casos a cada 100 mil habitantes, respectivamente. Em relação aos estados, Minas Gerais lidera o ranking, com 1.084 casos a cada 100 mil habitantes, seguido por Goiás (1.230 casos/100 mil habitantes) e Mato Grosso do Sul (1.164 casos/100 mil habitantes).

Chikungunya

Os números relativos à chikungunya também aumentaram, de acordo com o Ministério da Saúde. Até 8 de junho, foram 65.826 casos prováveis, um salto de 7,1% em relação ao mesmo período de 2018. Estão confirmados 15 mortes em decorrência da chikungunya, sendo 13 no Rio de Janeiro, um na Bahia e um no Distrito Federal. Outros 46 estão sendo averiguados.

Zika

Até 1º de junho deste ano, foram somados 6.526 casos de zika em todo Brasil, um aumento de 28% em relação a 2018 (5.096 casos). Não há registro de mortes por zika neste ano, segundo o boletim.

Para reforçar as orientações contra a dengue, a equipe de controle de vetores do Departamento de Saúde tem desenvolvido também ações junto às escolas municipais, por meio de uma parceria com o Departamento de Educação, Esporte e Lazer (Foto: Josué Sena/Cedida)

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura



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