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Paraguaçu Paulista vive período de seca moderada

02/09/2024 - As cidades vizinhas Borá, Lutécia, Oscar Bressane e Quatá enfrentam seca severa.


Paraguaçu Paulista vive período de seca moderada

O interior de São Paulo enfrenta um intenso período de estiagem, com condições de seca extrema e severa em mais da metade do estado de São Paulo. Nas regiões de Sorocaba, Jundiaí, Itapetininga, Bauru e São José do Rio Preto (SP), a situação não é diferente, mostram dados do Governo Federal (veja mapa abaixo).

De acordo com Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), responsável por gerenciar e direcionar ações para o enfrentamento de crises climáticas, essa é a maior seca já registrada no Brasil desde 1950 e afeta o país de forma geral, com exceção do Rio Grande do Sul.

A seca atinge 641 dos 645 municípios paulistas, quase todo o estado. Confira as condições enfrentadas em SP:

  • Seca severa: 238;

  • Seca moderada: 192;

  • Seca extrema: 184;

  • Seca fraca: 27.

Paraguaçu Paulista, de acordo com os dados, é um dos 192 municípios que enfrenta a seca moderada, assim como cidades vizinhas, como Assis, Maracaí, Cândido Mota e Tarumã. Já os municípios de Borá, Lutécia, Oscar Bressane, Echaporã, Quatá, João Ramalho e Rancharia enfrentam a seca severa.

Por que a seca no Brasil está tão severa?

A resposta para essa pergunta não é tão simples. O que os especialistas explicam é que ela é multifatorial e leva em consideração alguns pontos:

El Niño: o fenômeno, que aquece o Oceano Pacífico, contribuiu para a elevação das temperaturas no país e mudou os padrões de chuva. O El Niño ainda gerou uma seca intensa ao Norte do país, que bateu recordes.

Bloqueios atmosféricos: A expectativa era que o El Niño acabasse e a seca terminasse em abril deste ano, o que não aconteceu. Isso porque bloqueios atmosféricos impediram que as frentes frias avançassem pelo país, deixando a chuva abaixo da média em quase todo o mapa, com exceção do Rio Grande do Sul.

Aquecimento do Atlântico Tropical Norte: Nos últimos meses, o Oceano Atlântico Tropical Norte está mais quente do que o normal, o que tem contribuído para as mudanças nos padrões de chuva pelo país, prolongando a seca iniciada em 2023.

A soma destes fenômenos, que mudaram os padrões de chuvas e de temperatura por um período de tempo tão longo e sem trégua, é que fez com que a seca se intensificasse e espalhasse pelo país.

 

Com informações do G1



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