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Escola Maria Angela, de Paraguaçu Paulista, manifesta interesse em se tornar Cívico-Militar

24/07/2024 - Unidade deverá realizar reuniões com pais ou responsáveis para discutir novo modelo


Escola Maria Angela, de Paraguaçu Paulista, manifesta interesse em se tornar Cívico-Militar

Duas escolas estaduais, pertences a Diretoria Regional de Ensino de Assis, manifestaram interesse em se tornar escolas cívico-militares a partir de 2025. Uma delas é a escola "Professora Maria Angela Batista Dias" (MABD) de Paraguaçu Paulista. A outra escola é a "Professor Lourenço Luciano Carneiro", localizada no município de Maracaí.

No dia 18 de julho, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou um edital de convocação para consulta pública sobre a implantação do modelo de escolas cívico-militares na rede pública estadual a partir de 2025. Essa é a segunda etapa do processo de escuta promovido pela Seduc-SP.

Entre os dias 21 e 28 de junho, diretores de todas as unidades da rede pública paulista opinaram sobre a adesão ao novo modelo. Nesse período, 302 diretores manifestaram interesse em atuar no modelo das escolas cívico-militares.

A partir do edital, as unidades de ensino deverão organizar reuniões com pais ou responsáveis até o dia 31 de julho para discutir o novo modelo. A opinião das comunidades escolares deve ser registrada entre os dias 1º e 15 de agosto, por meio da Secretaria Escolar Digital (SED).

"Nosso objetivo é ouvir a sociedade e a comunidade escolar. A adoção do novo modelo passa

necessariamente pela consulta pública. Esta iniciativa foi estruturada para ser implementada de forma gradual, com muito diálogo e escuta da nossa rede", afirmou o secretário-executivo da Seduc-SP, Vinícius Neiva.

A expectativa da secretaria é iniciar o projeto em 2025 com 45 unidades educacionais da rede, permitindo um acompanhamento detalhado da implantação do modelo e a avaliação da possibilidade de ampliação nos próximos anos.

Quem pode participar da Consulta Pública

• Mães, pais ou responsáveis pelos alunos menores de 16 anos de idade;

• Estudantes a partir de 16 anos de idade, ou seus familiares, em caso de abstenção dos alunos dessa faixa etária;

• Professores e outros profissionais da equipe escolar.

Critérios de desempate

Durante a consulta pública, se mais de 45 comunidades escolares manifestarem interesse no programa, serão adotados critérios de desempate para a seleção das unidades, entre eles:

• Distância de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo programa, em caso de mais de uma escola interessada na mesma cidade;

• Número de votos válidos a favor da implantação. Para que a votação a favor seja válida, é preciso que 50% dos votantes mais um optem pelo sim;

• Escolas com mais níveis de ensino, ou seja, que ofertam o Ensino Fundamental e o Médio;

• Unidades com mais estudantes ausentes nas provas do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp).

As 45 escolas selecionadas para integrar o programa serão conhecidas até o final de agosto. Esse período coincide com a primeira etapa do processo de matrículas e transferências na rede estadual de ensino. Até o início de setembro, estudantes poderão registrar intenção de transferência para essas unidades ou para outras escolas da rede.

Currículo e Processo Seletivo das Escolas Cívico-Militares

As escolas que adotarem o modelo cívico-militar seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Secretaria da Educação. A Seduc-SP também será responsável pelo processo de seleção dos monitores e pela formação dos professores das unidades.

Caberá à Secretaria da Segurança Pública (SSP) apoiar a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores nessas unidades de ensino possam estar envolvidos. A SSP também participará do desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, organização e segurança escolar.

O processo seletivo dos policiais da reserva — será ao menos um por escola — caberá à Educação e deverá ter início após as consultas públicas. No caso de escolas municipais, a Segurança Pública deve colaborar com as prefeituras, e a seleção ficará a critério das secretarias municipais.

O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares. O gasto com a contratação dos monitores, já considerando a expectativa final de 100 escolas cívico-militares, será de R$ 7,2 milhões.

 

Com informações do Assiscity



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