Quarta-Feira, 07 de Maio Paraguaçu Paulista 29ºC - 17ºC veja mais

Consulta pública sobre cigarros eletrônicos termina nesta sexta-feira (9)

08/02/2024 - A participação social deve ser feita por formulário eletrônico no portal da ANVISA.


Consulta pública sobre cigarros eletrônicos termina nesta sexta-feira (9)

A consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os cigarros eletrônicos no Brasil termina nesta sexta-feira (9). A participação social deve ser feita pelo formulário eletrônico específico, disponível no portal da agência. Basta preencher os campos de identificação da pessoa interessada e enviar as contribuições.

A consulta começou em dezembro e a Anvisa deu 60 dias para a sociedade opinar sobre o texto que propõe a manutenção da proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar no país. A proposta de norma prevê ainda proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte, publicidade e divulgação destes produtos ao público, sendo ele consumidor ou não.

O texto desta proposta de resolução está disponível no link da consulta pública nº 1.222/2023

Esta participação social - de caráter consultivo - visa ajudar a Anvisa a tomar decisões relativas à formulação e definição de políticas públicas em torno dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs).

Após o período de recebimento das contribuições, a Anvisa irá avaliá-las e divulgar um relatório da consulta pública no próprio portal. O processo pode durar alguns meses.

Desde 2009, é proibido, no Brasil, importar, comercializar e fazer propaganda de quaisquer tipos de dispositivos eletrônicos para fumar, por determinação da Anvisa, na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 46/2009.

À época, a agência reguladora justificou a decisão baseada no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovem as alegações atribuídas a esses produtos.

Dispositivos eletrônicos para fumar

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) envolvem diferentes equipamentos, tecnologias e formatos. Há a apresentação de cigarro eletrônico descartável, mas a maioria usa bateria recarregável e refis abertos ou fechados. Estes equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor. Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde.

Mesmo sendo proibidos, os DEFs são amplamente comercializados em espaços físicos e na internet com diferentes nomes: cigarros eletrônicos, vapevaperpodspen-drivee-cigarettee-pipee-cigare-ciggy e tabaco não aquecido (heat not burn), entre outros.

 Posicionamentos

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), jovens que usam cigarros eletrônicos têm duas vezes mais chances de se tornarem fumantes na vida adulta. A entidade aponta que estudos recentes sugerem que “o uso de vapes pode aumentar o risco de doenças cardíacas e distúrbios pulmonares. Além disso, a exposição à nicotina em mulheres grávidas pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral do feto.”

Em 2023, 21 países das Américas regulamentaram de alguma forma os cigarros eletrônicos. Oito deles (Argentina, Brasil, México, Nicarágua, Panamá, Suriname, Uruguai e Venezuela) proíbem totalmente sua venda, e os outros 13 adotaram parcial ou totalmente uma ou mais medidas regulatórias. Enquanto isso, 14 países não possuem nenhuma regulamentação para esses produtos, argumenta a Opas.

Em posicionamento publicado na internet, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBTP) afirma que vê com preocupação o aumento do uso desenfreado desses dispositivos, em especial entre os jovens.

“A SBTP se posiciona veemente contra a liberação da comercialização, importação e propagandas de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar [...]. Os DEFs são uma ameaça à saúde pública, porque representam uma combinação de riscos: os já conhecidos efeitos danosos à saúde e o aumento progressivo do seu uso no país. Em especial, esses dispositivos atraem pessoas que nunca fumaram, persuadidas pelos aromas agradáveis, sabores variados, “inovação tecnológica” e estigmas de liberdade.”

O Instituto Nacional de Câncer ratifica o posicionamento. Na publicação “Não se deixe enganar pelas novidades. Dispositivos eletrônicos para fumar também matam”, o instituto afirma que nenhum dispositivo eletrônico para fumar é seguro.

A Fundação do Câncer segue linha semelhante ao se colocar favoravelmente à proibição dos vapes. A entidade tem lançado campanhas informativas sobre os malefícios do dispositivo.

Mais informações sobre cigarros eletrônicos podem ser obtidas no site da Anvisa.

Fonte: Agência Brasil



MAIS NOTÍCIAS

Você sabe a diferença entre furto e roubo?

O advogado Raphael Bernardes explica as diferenças entre os crimes e a punição em forma de lei.

Vereadores trocam farpas por conta de exonerações de cargos comissionados

Servidores sem curso superior tiveram que ser exonerados.

Motociclista morre em batida entre duas motos no interior de SP

Motociclista chegou a ser socorrido e levado para o pronto-socorro da Santa Casa de Jaú

Defesa Civil alerta para tempo seco e calor no interior de SP

Umidade pode ficar abaixo de 30%

Eixo SP realiza 1.230 atendimentos durante feriado

Socorro mecânico foi o serviço mais acionado pelos usuários nas 12 rodovias administradas

Vereadores aprovam 17 requerimentos e apresentam 14 indicações durante Sessão Ordinária

Sessão Ordinária aconteceu nesta segunda-feira, 05 de maio

Caixa começa a oferecer Minha Casa, Minha Vida para classe média

Nova modalidade atende famílias com renda mensal de até R$ 12 mil

Golpes no Dia das Mães: veja como se proteger nas compras online

Associação orienta consumidores a ativarem mecanismos de segurança

ANUNCIE DIVULGUE