Segunda-Feira, 22 de Dezembro Paraguaçu Paulista 32ºC - 22ºC veja mais

Maioria dos ministros do STF vota pela condenação de Collor

19/05/2023 - Ex-senador é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro


Maioria dos ministros do STF vota pela condenação de Collor

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (18) pela condenação do ex-senador e ex-presidente Fernando Collor por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato. Até o momento, o placar do julgamento é de 6 votos a 1 pela condenação. Após os votos, a sessão foi suspensa e será retomada na quarta-feira (24). 

Os votos foram formados a partir do voto do relator, ministro Edson Fachin, que se manifestou na quarta-feira (17) pela condenação do ex-parlamentar a 33 anos e 10 meses de prisão. Dois ex-assessores também podem ser condenados no caso. 

Para Fachin, Collor, como antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões como contraprestação à facilitação da contratação da UTC Engenharia. 

Além do relator, também votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A pena total de Collor ainda não foi definida. 

A Corte julga uma ação penal aberta em agosto de 2017. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente da República teria recebido pelo menos R$ 20 milhões de propina pela influência política na BR Distribuidora. Os crimes teriam ocorrido entre 2010 e 2014.

Absolvição

O ministro Nunes Marques votou pela absolvição de Collor. Para o ministro, não ficou comprovado que ele tenha se beneficiado de desvios na BR Distribuidora.

"Inexistindo nos autos elementos externos idôneos para corroborar as declarações prestadas pelos colaboradores, não há como considerar a tese acusatória de que teria havido a negociação de venda de apoio político para indicação e manutenção de dirigentes na BR Distribuidora", afirmou.

Defesa

Durante o julgamento, o advogado Marcelo Bessa pediu a absolvição de Collor. A defesa alegou que as acusações da PGR estão baseadas em depoimentos de delação premiada e não foram apresentadas provas para incriminar o ex-senador.

Bessa também negou que o ex-parlamentar tenha sido responsável pela indicação de diretores da empresa. Segundo ele, os delatores acusaram Collor com base em comentários de terceiros.

"Não há nenhuma prova idônea que corrobore essa versão do Ministério Público. Se tem aqui uma versão posta, única e exclusivamente, por colaboradores premiados, que não dizem que a arrecadação desses valores teria relação com Collor ou com suposta intermediação desse contrato de embandeiramento", completou. 

Fonte: Agência Brasil



MAIS NOTÍCIAS

Que tal curtir as festas sem se preocupar com os assados? A Pancakes traz essa facilidade para você!

Faça sua encomenda pelo telefone: (18)99634-8475 ou (18)2019-0670.

Cresol de Paraguaçu recebe Cantata Especial de Natal

Iniciativa foi promovida pela Clínica Equilibre em parceria com a Com Brinquedos.

Emoção e reflexão marcam o lançamento do livro Colposcópica em Paraguaçu Paulista

Obra foi escrita a quatro mãos pelos escritores Ângela Zanirato e Claudmar Gonçalves.

Polícia Civil esclarece falso registro de ocorrência de furto de veículo em Cândido Mota

Mulher de 43 anos deverá responder por falsa comunicação de crime.

Polícia Civil realiza ação de combate às drogas em Inúbia Paulista

Dois homens, de 20 e 35 anos, foram detidos e liberados após prestar depoimento.

Jovem de 20 anos é presa em flagrante por tráfico de drogas em Assis

Ação da Polícia Civil contou com apoio da Polícia Militar.

Venha garantir looks incríveis para as festas de final de ano na Calcevest Mega Loja

Atendimento especial neste sábado e domingo.

Ofertas especiais de Natal no Açougue do Hermes

Atendimento especial neste final de ano.

ANUNCIE DIVULGUE